17/06/2008

* vídeo-gourmet: Vai ter São João no Concha !!







É isso aí, "gentes" ... o mês de junho é junino!! (rs) ... É sinônimo de São João - possivelmente a maior festa popular do Brasil depois do carnaval - e o Concha não poderia deixar essa passar sem fazer a sua fogueirinha. Li-te-ral-men-te! Vai queimar, com a ponta do maçarico do chefinho, um brejeiro Crème Brulée de Milho Verde e Gengibre bem acompanhado de umas matutas "rapaduras-cookies" de Mel e Aveia .

It's gotta be yummy !!!


Esse fantástico crème brulée apresenta uma textura mais "grosseira" em relação ao original devido à presença do milho. Com a ação do liquidificador - que irá incorporar ar à mistura - o creme ficará aerado e, ao cozinhá-lo, a textura também será mais porosa o que não irá comprometer em nada o seu resultado final. Mas se você quiser evitar isso, deixe a mistura recém coada descansando na geladeira de um dia para o outro e proceda com a receita, então, levando os ramekins ao forno . Voilá! * VEJA O VÍDEO.


A RECEITA
(para 4 porções)

*2 espigas de milho
*1 colher de sopa de manteiga
*1 xícara de nata
*1 xícara de leite
*5 gemas de ovos (colonial, de preferência)
*1/2 xícara mais 2 colheres de sopa de açúcar
*1/4 xícara de açúcar cristal (para queimar com o maçarico)
*2 colheres de sopa de gengibre fresco picado
*1 colher de chá de gengibre fresco BEM picado
*1 colher de chá de essência natural de baunilha (opcional)
foto: llunkes


PREPARO

1. Ligue o forno a 170 graus centígrados. Remova os grãos das espigas. Numa panela, derreta a manteiga e adicione o milho. Salteie até que ele comece a dourar de leve e comece a grudar no fundo da panela..
2. Acrescente o leite, o creme de leite, as duas colheres de gengibre e aqueça até começar a ferver. Desligue, tampe e deixe parado por uns 20 minutos.
3. Numa bacia de inox coloque as gemas e a baunilha (se usar). Reaqueça a mistura leite-creme-milho-gengibre.
4. Adicione a ½ xícara açúcar aos ovos e bata bem.
5. Acrescente aos poucos, sempre batendo com vigor, o líquido quente aos ovos . Importante: você deve evitar a todo o custo "coagular" as gemas com o líquido quente. Por essa razão, acrescente o leite-creme quente aos poucos e não pare de bater os ovos. Acrescente todo o líquido aos poucos.
6. Bata tudo num liquidificador. Coe numa peneira bem fina. Acrescente a colher de gengibre bem picado ao creme. Misture.
7. Distribua em 4 ramekins ou em uma forma refratária grande e coloque-os em um banho maria, tendo o cuidado para não deixar entrar água na mistura.
8. Leve ao forno por uns 30 a 40 minutos ou até o centro do creme estar firme, como um pudim leve. O tempo vai depender do seu forno e se os cremes estão dispostos em 4 porções individuais ou em uma coletiva.
9. Assim que estiverem prontos, retire imediatamente do forno e mergulhe-os numa solução de água e gelo para baixar a temperatura o mais rápido possivel.
10. Depois de frios, leve à geladeira até a hora de servir.


NA HORA DE SERVIR

1. Polvilhe os cremes com açúcar cristal de modo a cobrir toda a superfície. Retire o excesso.
2. Com o maçarico, caramelize o açúcar tendo o cuidado para nâo queimá-lo demais.
3. Sirva imediatamente com as cookies.

***

As "rapaduras-cookies" de mel e aveia já sairam do forno !!


Pois é, mister folião-sem-maçarico ... foi pensando em você que resolvi encaminhar as cândidas cookies de semente de abóbora para a missa das seis e contratei essas ruivaças-devassas daí de baixo para arrebentar com a sua farra joanina. Não vai ser pela falta de um foguinho bobinho que o seu brulée vai ficar na vontade.

Sendo um híbrido perfeito entre uma rapadura e uma cookie, essas capetinhas de pele sardenta e cabelo cor de fogo irão lhe proporcionar o prazer-quase-orgasmático semelhante àquele que faz com que a fina camada de açúcar queimado, em contraste com o aveludado creme, leve tanta gente a fazer as mais mirabolantes promessas à São João Batista para parar de vez com esse vício. E cá entre nós, o Joãozinho n’tá nem aí. Mergulhou de cabeça, capa de super-herói e batina no quentão !! E você ? Vá batizar essas garotas no seu creminho de milho verde e gengibre - ora bolas - e deixe o faceirão do Joãozinho pular a fogueirinha dele em paz !!

A RECEITA
(20 cookies)


* 2 colheres de sopa de manteiga;
* 2 colheres de sopa de mel;
* 2 colheres de sopa de açúcar mascavo; * 1 colher de sopa e mais uma colher de chá de farinha de trigo ; * 1 colher de aveia em flocos finos;
* pitada de sal
.

foto:llunkes


PREPARO
(equipamento especial : grade de ovos)


1. Aqueça levemente o mel, a manteiga, o sal e o açúcar mascavo, misturando bem. Retire a panela do fogo.
2. Adicione a farinha e a aveia e mexa bem. Deixe esfriar na geladeira até obter uma massa bem espessa.
3. Com uma colher de chá pequena , faça pequena bolas dessa massa de forma a obter umas 20 unidades.
4. Disponha cada, bolinha sobre um tabuleiro antiaderente forrado com papel manteiga ou com uma "folha de silicone" mantendo uma distância de aproximadamente 10 cm umas das outras.
5. Leve ao forno de 190 graus por aproximadamente 6 minutos até que elas fiquem bem douradas.
6. Retire-as do forno com cuidado. Deixe esfriar por uns segundos e, com uma espatula, remova-as cuidadosamente e disponha cada cookie ainda mornas dentro de uma das saliência das grade de ovos de modo a formar uma cookie côncava. Deixe esfriar completamente antes de removê-las.
7. Retire e guarde-as em um recipiente hermeticamente fechado até a hora de servir.

*
Ps : Caso algumas cookies esfriem antes de você terminar de dispô-las na grade de ovos elas irão solidificar-se impossibilitando moldá-las na forma desejada. Please, don't panic !! Retorne-as ao forno por uns 90 segundos. Isso irá deixá-las maleáveis novamente.

***
Festas Juninas - dos Deuses pagãos à São João Batista : muito, muito legal essa pesquisa da Rosane Volpatto. Vale a pena ler.

***

07/06/2008

* vídeo-gourmet especial do dia dos namorados

foto:llunkes

Ah ... l’amour, l’amourrrrrrrrrr !!

A humanidade já falou tanto sobre esse sujeitinho !
Os implacáveis decretaram um dia que o amor era um caminho a ser trilhado somente pelos fortes ...
os fracos e inflamáveis que não se atrevessem a percorrê-lo !!
Os inflamáveis,
em resposta, esbravejam afirmando que são os "fortes", com seus corações gélidos e impermeáveis, as únicas criaturas incapazes de sucumbir ao poder sedutor dessa imensa força. Os que realmente não sucumbem, por sua vez, se esquivam dizendo que é isso coisa de gente lelé-da-cuca, maluca mesmo!! Os malucos ... oh, boy! ... os malucos rosnam dizend ... hey... péra aí ... eu disse lelé-da-cuca!! ... hmmm ... e também disse maluca, não foi isso, minha nêga ??! ... hmmm ... lelé ... cuca ... maluca ... nêga ... nêga-maluca ... cuca-maluca !!! CACETE !! Acabo de ter uma idéia! Não saia daí ...volto já, já com alguns ingredientes. Resolvi o seu problema do que fazer para o seu amorzinho no dia 12 !! Fica aíííííiíííí , ou desista de amar. De vez!!!

YYY

Voltei ! E trouxe comigo chocolate amargo, licor de cereja, castanha do pará, creme de leite, frutas vermelhas, essências de baunilha e amêndoas, pimenta caiena, manteiga e uma cuca colonial (*). Vai levar somente de 10 a 15 minutos para nós fazermos essa receita suuuuuuuuper-sexy. Vá lá e compre os seus ingredientes porque daqui a pouco eu volto e a gente faz ela juntos!


(*) Se você não achar uma cuca colonial bacana, pode comprar aquela híper bagaceira do supermercado, sem problemas. Você acertou. Estou falando dela mesma, aquela que tem uma cara de tijolinho de isopor com uma farofinha de PVC no topo. Depois de mergulhá-la num licor de cerejas e amêndoas ela ressuscitará do mundo dos mortos e moribundos e ficará deliciosa de qualquer forma.

YYY

RECEITA DA CUCA-MALUCA ( veja o vídeo aqui )
(para 4 porções: vocês dois vão querer repetir!)

para a cuca

1 cuca colonial
1 colher de sopa de licor de cereja
1 colher de sopa de água mineral
de 3 a 5 gotas de essência de amêndoas
¼ de colher de chá de essência natural de baunilha

para o recheio

1 colher de sopa de manteiga
100 g de chocolate amargo
100 g de creme de leite fresco (ou nata)
1 ou 2 colheres de sopa de licor de cerejas
¼ de colher de chá de essência de amêndoas
½ colher de chá de essência natural de baunilha
pitada de sal
6 a 8 castanhas do pará
migalhas da cuca imersas em água, licor e essências
.
para mergulhar os anéis de cuca
.
3 colheres de licor de cereja
3 colheres de água mineral
gotas de essência de amêndoas
1/4 de colher de chá de essência natural de baunilha
.
para o molho de chocolate amargo e caiena

100 g de chocolate amargo
100 g de creme de leite fresco (ou nata)
1 colher de sopa de licor de cereja
pimenta caiena a gosto ( cuidado: é forte !)
pitada de sal
1 colher de chá de manteiga bem gelada
8 cerejas ou 8 morangos ou 12 framboesas

equipamento especial (mas não obrigatório)

1 cortador de cookies redondo de 3cm de altura x 8 cm de diâmetro
1 cortador de cookies redondo de 3cm de altura x 6 cm de diâmetro

PROCEDIMENTO

para a cuca

1. Num recipiente, junte 1 colher de sopa de água mineral e 1 colher de sopa de licor de cereja e algumas gotas de essência de amêndoas .
2. Retire a farofinha da cuca e corte-a em 4 blocos de 8cmx8cmx3cm .
3. Com o cortador de cookies de 8cm corte 4 rodas, uma de cada bloco de cuca (ver vídeo).
4. Corte o centro de cada roda com o cortador de 6cm de modo a obter um "anel". Reserve o anel. 5. Corte o centro de 2 anéis em migalhas e misture-os na solução de licor-àgua. Reserve.

Para o recheio

1. Corte o chocolate em pedaços muito pequenos.
2. Corte as castanhas do pará em pedaços do tamanho de feijões.
3. Aqueça as 200 gramas de nata numa panela. Quando levantar fervura, desligue e acrescente o chocolate picado imediatamente. Mexa até o chocolate incorporar e você obter uma mistura sedosa e homogênea.
4. Adicione as castanhas picadas, a cuca picada, o licor de cerejas, as essências de baunilha e amêndoas e a pitada de sal. Misture bem.
5. Mergulhe o fundo da panela numa solucão de água e gelo . Mexa bem o chocolate até ele atingir uma consistência de um creme bem espesso ( isso irá evitar que ele escorra pelos lados quando adicioná-lo aos anés de cuca.)
6. Disponha os 4 anéis em um prato e preencha-os com a mistura do chocolate. Leve à geladeira por umas 2 horas , ou ao freezer por 10-15 minutos, até o chocolate ficar firme como uma trufa ou um musse bem consistente.
.
(você pode fazer a receita - até esse estágio - pela manhã enquanto prepara o seu café. A finalização da cuca-maluca seria, então, executada à noite, à hora exata do "crime")
.
Ok, já chegou a noite e, com ela, a hora do crime
.
1. Misture num recipiente as 3 colheres de licor, 3 colheres de água mineral e as essências de baunilha e amêndoas. Retire da geladeira o anéis de cuca recheados e role-os na mistura do licor para que a cuca absorva o líquido.
2. Coloque cada cuca no centro de um prato.

Faça o molho de chocolate e pimenta caiena

1. Corte as 100 gramas restantes do chocolate em pedaços pequenos.
2. Numa panela, ferva a nata e desligue o fogo. Adicione o chocolate picado. Mexa bem até incorporar.
3. Adicione licor, pimenta caiena a gosto e o sal. Acrescente a manteiga gelada. Misture.
4. Deixe o molho esfriar um pouco e atingir a firmeza de um creme consistente.
5. Disponha o molho morno sobre as cucas, coloque uma ou duas cerejas no topo (ou outra fruta vermelha) e sirva imediatamente. DECADENTE!
.
YYY

04/06/2008

* vídeo-gourmet: Murg Saag, frango indiano em molho de espinafre e especiarias

Com a chegada desse friozinho aí, não há nada mais aconchegante do que juntar uma galera bacana para uma noite de bate-papo e bom rango. E o que comer ? Well, não imaginaria nada mais "fun" e apropriado para a ocasião do que um curry indiano.
Khana Khao!!
***
clique aqui para ver o vídeo

foto: llunkes

A RECEITA

Dentre as várias cozinhas da Índia, o Punjabe, uma província ao norte junto à fronteira com o Pakistão e a Cachemira, possui uma das culinárias mais sofisticadas e reconhecidas no mundo. A cozinha Mogol, assim chamada devido à forte influência muçulmana que domina a região, é abundante no emprego de carnes, nozes, frutas secas, açafrão, pimentas, arroz, cebola, alho, tomates, lentilhas, trigo (naan), iogurte, manteiga (ghee), mel e uma gama extensa de especiarias como o garam masala.

Para 4 pessoas

800 g de peito de frango (murg) cortado em cubos de 3 cm ( ou sobrecoxas desossadas)
4 colheres de sopa de óleo vegetal
1 pedaço de 5cm de canela em pau
4 cardamomos verdes , abertos
4 cravos da índia
2 folhas de louro
1 cebola grande picada
6 tomates paulistas maduros, sem sementes e picados
2 colheres de chá de gengibre finamente picado
6 dentes de alho grande, picados
1 pimenta dedo de moça, sementes descartadas e picado
1 colher de chá de cominho em pó
1 ½ colher de chá de coentro em pó
1 colher de chá de garam masala ( significa "mistura quente")
2 a 3 pitadas de açúcar
1 colher de chá de páprica em pó
2 colheres de chá de curry indiano (madras)
2 colheres de chá de cúrcuma
400 g de espinagre (saag) congelado, descongelado
200 g de iogurte natural integral
sal a gosto


PROCEDIMENTO

1.Aqueça o óleo numa panela de fundo grosso.
2.Acrescente o louro, a canela, os cardamomos e os cravos. Frite por alguns segundos.
3.Adicione a cebola e cozinhe sempre mexendo até ela ficar translúcida.
4. Acrescente o alho, o gengibre e a pimenta dedo de dama de deixe cozinhando até o alho ficar cheiroso.
5.Junte os tomates picados e continue mexendo até todo o líquido evaporar e o tomate começar a grudar no fundo da panela. ( mais ou menos uns 15 minutos )
6. Adicione o masala, o curry, o coentro em pó, a cúrcuma, o açucar e a páprica. Cozinhe por 1 minuto (cuidado para não queimar – você quer somente acordar os sabores adormecidos das especiarias).
7. Acrescente o frango, misture bem e continue mexendo. Se as especiarias grudarem ao fundo da panela, adicione uns pingos dágua para não queimar. Cozinhe por uns 3 minutos.
8. Inclua o iogurte. Deixe ferver, diminua o fogo , tampe a panela e cozinhe por outros 10 minutos
9. Por fim, acrescente o espinafre , deixe levantar uma fervura leve e siga por mais uns 5-7 minutos. Desligue a panela e deixe descansar por uns 10 minutos. Sirva com arroz basmati e ... khana khao!! (bom apetite em hindú)


O BASMATI

Dentre as centenas de variedades que tem sido cultivadas por mais de 4000 anos na Índia, o basmati é certamente o tipo de arroz mais associado à cozinha hindú. Os melhores grãos são colhidos ao pé do Himalaia e envelhecidos em sua casca por até dez anos.
Ao prepará-lo, deixe de molho em água fria por no mínimo meia hora. Além de promover um cozimento mais homogêneo, esse procedimento evita que os grãos se quebrem durante a cocção.



1 xícara de arroz basmati
1 colher de sopa de manteiga ( ghee)
6 xícaras de água

1.Lavar bem o arroz até a água ficar clara. Coloque numa vasilha , acrecente água por até dois dedos acima do nivel do arroz e deixe de molho por 1hora.
2. Ferva as 6 xicaras de agua numa panela. Acrescente o arroz e , quando a fervura voltar, cozinhe com a panela destampada entre 3 e 5 minutos até o arroz ficar macio mas não empapado. Coe.
3. Coloque o arroz escorrido de volta à panela, coloque a manteiga, tampe bem e cozinhe em fogo muito baixo por 20 minutos. Desligue, aguarde 5 minutos e afofe com um garfo.


Ai,ai,ai ... as pobrezinhas das especiarias !!!

A tv estava ligada num programa de variedades. O assunto no ar era gastronomia. De repente, pimba!!! Alguém lançou à mesa a mesma observação equivocada de sempre: "as especiarias são empregadas nas cozinhas étnicas como as do Marrocos e Índia, entre outras, com a finalidade de mascarar os sabores e odores pútridos das carnes e outros ingredientes já em decomposição devido à má conservação gerada pela falta de refrigeração dos mesmos". Well, well, well ... que delicado isso ... Eu diria que tal afirmativa seria comparável a de jurar-se de pés juntos que as mulheres começaram a se maquiar em um determinado momento da história dos cosméticos com o mero e prá-lá-de-prático objetivo de esconder as perebas (perdoem o meu francês) que afloravam de suas descuidadas peles. Bem, em alguns casos isso é até um fato, com certeza. Mas cá entre nós, resumir uma ciência milenar tão sensível e rica como o requintado uso de especiarias nessas culinárias sofisticadas e evoluidas a um mero "vamos esconder o morto" é digamos, no mínimo, impensado. É ignorar a complexidade do homem em sua essência. É menosprezar toda a gama de fatores religiosos, sociais , medicinais, antropológicos, etnológicos, etc, etc e etc que estão diretamente envolvidos nessa intrincada e responsável arquitetura do paladar.

"As especiarias não podem ajudar a melhorar a qualidade de um tomate de textura de papelão, nem ressuscitar uma carne decomposta , ou ainda, auxiliar o gosto de um frango massacrado por hormônios (e manipulaçao genética) e que perdeu todo o seu sabor. Elas podem ser usadas para melhorar e acentuar os aromas e sabores, esticando-os até um certo ponto sem destruir com as suas características inerentes." Paula Wolfert

* quer saber mais sobre a Índia? Assista a esse incrível vídeo.

***